sábado, 20 de março de 2010

Há umas largas semanas atrás, numa única manhã, a sala foi invadida por caixotes.
Muitos caixotes de cartão, pesados, repletos de muitos livros e muita música.
Saltitamos, desde então entre estas montanhas de cultura contida.
E sentimo-las gritar, em desespero de causa, para serem libertadas.
Querem que as tomemos nas mãos e saboreemos tudo o que têm para nos oferecer.

Hoje, mais do que nunca, sinto-as palpitar à minha frente. Talvez por se terem apercebido que o pequeno quarto contíguo já está preparado para as receber.
É tempo de lhes proporcionar o respeito merecido.

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