domingo, 19 de junho de 2011

tanzt, tanzt sonst sind wir verloren



Dificilmente encontro palavras para descrever a experiência que foi assistir a pina.
Há uma panóplia de sentimentos que ainda hoje transbordam, por serem tantos - e no entanto, tão dispares uns dos outros - numa obra sobre o trabalho de Pina Bausch (Philippine Bausch, 1940-2009).
Acredito não ser a única criatura a vivenciar a grandiosidade, o arrojo, a beleza, a simplicidade e a complexidade de P. Bausch, através daqueles que com ela partilharam a vida. E também acredito que, mesmo aqueles que nunca tenham visto um seu espectáculo ao vivo poderão apreciar um pouco do seu mundo.

Os grandes criadores de pina foi ela própria e todos aqueles que continuaram esse projecto após a sua morte.
A cumplicidade entre todos os intervenientes é inequivoca. As pessoas complementam-se, entrelaçam-se e crescem... crescem!....

A linguagem das palavras, neste nosso mundo, essa sim, definitivamente é limitada. A dança, a representação, a expressão de um rosto, ...essas são ilimitadas e penso que não exista no mundo outras que consigam transmitir tanto.

Pina - um filme de Win Wenders para Pina Bausch.

Dance, dance, otherwise we are lost, Pina Bausch