terça-feira, 22 de dezembro de 2009

O início da noite foi invulgarmente lindo.
Começámos a ouvir música vinda da rua e quando abrimos a janela da varanda e nos assomámos lá fora, eis que nos deparámos com uma situação impar.
Eram possivelmente mais que quarenta jovens que, frente à nossa janela, começavam a entoar cânticos de natal.
Exaltavam felicidade e uma energia invulgar.
Cantaram uma e outra e outra e outra canção.... E acenavam.
No final gritaram a uma só voz: Feliz Natal!

Enquanto os ouvia pensava no irreal da situação - que estava em casa, no meio de Lisboa, que era terça-feira ao início da noite e que, por obra sabe-se lá de quem, aqueles jovens cantores ali estavam, frente a nós, felizes, proporcionando-nos um momento verdeiramente único. LINDO!
O primeiro dia de umas semanas sem compromissos sabe a preguicita aguda.
Acordar tarde, bocejar muito, olhar várias vezes lá para fora através da janela e interrogar-nos se vamos ou não beber o suminho à esplanada.
Olhar para o relógio.
Bocejar, espreguiçar.

Mas ficar na ronha não é vida. Não dá gozo. Não por enquanto... eheheheheh...  ;)

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Puxou-me a língua.
Hoje puxou-me a língua.
Era meio da manhã. Acabara pouco antes de tomar o pequeno-almoço.
E nem nos conhecíamos. Suponho que nunca nos cruzámos e estou certa que nunca trocámos uma única palavra ou mesmo um simples gesto.
Mas hoje, puxou-me a língua. Literalmente....a língua. Com jeitinho, é certo. Delicado.
Agarrou-a com o polegar e o indicador da sua mão esquerda e puxou-a para si, suavemente.
Eu? Cantei um iiiiiiiiiiiiiiiii........... Um longo i, com uma língua ligeiramente maior que à que conheço, agarrada por dois dedos que desconheço.

O veredicto? Inconclusivo. Mas aproveitou para me dar a novidade: caso ainda não se tenha apercebido está com uma maravilhosa, viscosa e assanhada amigdalite aguda.

Hã?!

sábado, 12 de dezembro de 2009

Há uns dias publiquei um texto sobre o que uma mulher, escritora da nossa praça, pensa sobre o mundo masculino.
Não consigo identificar-me com o que diz pelo simples facto de, todos os meus amigos serem homens, desde a infância. Trabalho só e apenas com indivíduos do sexo masculino e, de outra forma não imagino como.
Os meus amigos, amantes ou colegas, são o mundo que conheço e no qual me sinto confortável, desde sempre.
O mundo da mulheres é-me estranho. Afasto-o porque a ele sou adversa. Não tenho pontos comuns, comunicantes, antes pelo contrário. Tolero-o por cordialidade porque não o entendo.
O mundo masculino sempre me aconchegou, sempre presente e alerta.
Antes julgava que todos os amigos de todas as pessoas eram assim, especiais.
Agora sei que não. Que sou bafejada por pessoas maravilhosas, estes Homens, únicos, que zelam, pela minha pessoa.
Obrigada!
Tinha destinado este blog para uma plataforma de troca de informação proteica.
Questão ultrapassada.
Que se l.... as proteinas!
Eheheheheheh

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Miau

Recordo-me das aulas de canto no conservatório nacional e dos vocalizos para aquecimento de voz: mio mio mio mio mi...
Aqui o miar é outro, ora oiçam :)