terça-feira, 28 de dezembro de 2010

35 mm

Através de uma animação muito própria e minimalista, o designer gráfico alemão de 23 anos, Pascal Monaco e o seu grupo de amigos, remetem o espectador para identificar os seus 35 filmes favoritos.
O portfólio de Pascal Monaco pode ser visualizado aqui.




35mm is a shortfilm about cinema itself. We picked 35 of our favorite movies and tried to simplifly them as far as possible. The outcome is a 2 minute journey through the history of film.
Take a close look and tell us if you've recognized them all!

Concept / Layout: Sarah Biermann, Torsten Strer, Felix Meyer, Pascal Monaco
Animation: Felix Meyer, Pascal Monaco
Sound: Torsten Strer

once upon a time

Neste tempo em que vivemos, onde praticamente tudo se torna obsoleto pouco tempo depois de ter sido criado, aqui fica a questão: serão as redes sociais facebook, twitter, skype e youtube já coisas do passado?





Estes são elementos da campanha publicitária retro da Agência Moma, São Paulo, Brasil.

anagram

Vamos lá espevitar essa massa cinzenta com um pequeno desafio composto por três palavras e em língua inglesa    ;)

Yea Pa Hewn Pry
Aye Nap Hep Wry
Ah Warp Yen Yep
Ha Any Weep Pry
Ha Any Pyre Pew

thank you for your feedback

Para os amantes de viagens de avião de médio ou longo curso, sonhando com uma bela viagem repleta de imprevistos - de preferência animada e desafogada em relação à variável espaço (em especial se gosta de estender o corpo pelos assentos fora) - aqui fica a dica: reserve a sua viagem para o dia 25 de dezembro.
Com um pouco de sorte, a relação de simpatia da tripulação para consigo, por motivos vulgarmente conhecidos por forças da natureza, tornar-se-á numa relação de cumplicidade quando chegar o ponto de solicitarem a sua colaboração a bordo. Isso mesmo, leu correctamente: colaboração a bordo.
Não se assuste se isso lhe acontecer. Apenas quer dizer que o escolheram porque é o mais fiável do grupo de resistentes que passo a descrever:
1/está com uma grande pedrada, cara feliz, sem fazer ideia onde anda;
2/tem a sua mente demasiado ocupada para contrair um qualquer musculo facial, fazendo cálculos sistemáticos tentando  perceber até onde é que o passaroco dobra, sem atingir o ponto de ruptura;
3/apenas possui um único neurónio no cérebro e, mesmo esse... tem os seus dias....;
4/qualquer movimento o faz sentir embalado e o facto é que dorme como um bébé, pelo que, quando o acordam acha estranho o seu sonho ter mais luminosidade que a própria cabine onde viaja... [hey!,¿alguém acende novamente as luzes para ver melhor a cara deste marmanjo que me acabou de acordar? a farda até que lhe dá um arzinho catita ... hum, ¿será que vão acender uma árvore de Natal a bordo?, pergunta-se...]
Isso mesmo, PARABÉNS! pertence à categoria 4/ ! e quando finalmente adapta a acuidade visual à penumbra que o envolve, começa a achar estranho não vislumbrar, num rápido coup d'oil, vivalma em seu redor. Afinal de contas, o voo ia a meio gás, e tem a certeza que o povo lá estava antes de passar pelas brasas... ai estava, estava!
É nesse ponto que a relação de cumplicidade tripulação/criatura dorminhoca, se inícia. Mais precisamente no momento em que o catita que o acordou faz um subtil trejeito com o olhar para a traseira do avião. Ao segui-lo, rodando a sua cabeça e tronco cerca de 90 graus, dá com a foto que mais tarde se arrepende de não vir a registar: toda a gente agrupada nos bancos traseiros do avião, caras lívidas ou pró-esverdiadas, viradas para baixo, mais propriamente para o saquinho que seguram entre mãos. E a primeira questão que lhe vem ao espírito é ¿porque será que fazem aqueles sacos tão pequenos?...

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

e hoje vamos buscar à gráfica... a Caixa N.º 6

Contos inéditos, poemas e uma peça de teatro enchem a sexta caixa da Colecção Acácia, lançada na edição 2010 da Feira do Livro da EPM-CELP, realizada de 8 a 10 de Dezembro. Durante a sessão do novo lançamento editorial da EPM-CELP, parte da obra “O Pescador de Estrelas” foi dramatizada para encantamento dos mais pequenitos que assistiram ao evento.

A Colecção Acácia, virada para a divulgação de autores de língua portuguesa, conta com muitos livros inéditos e também antologias de autores consagrados. À semelhança das outras, a Caixa N.º 6 contém quatro livros. Dois deles dirigem-se a um público infantil, como “O Pescador de Estrelas”, de Mathilde Ferreira Neves (contos), e “Bichos”, de Renato Suttana (poemas). Inclui também uma peça de teatro, de Carlos Alberto Machado, intitulada “Hoje Não Há Música”, e um livro de contos inéditos do jovem moçambicano Chofero Wa Nyemene, falecido num acidente de viação.

A sessão de lançamento, que contou com as presenças do dinamizador da Colecção Acácia, António Cabrita, e da directora da EPM-CELP, Dina Trigo de Mira, constituiu um incentivo à leitura. Tempo, ainda, para Tânia Silva, do Departamento de Línguas, ler uma história do livro “O Pescador de Estrelas”, o que encantou os mais pequenos.

Os quatro pequenos livros da Caixa N.º 6, de formato bolso, reflectem vários géneros literários e representam autores de diversos quadrantes do espaço de língua portuguesa, constituindo leitura para toda a família.

fonte: EPM-CELP

domingo, 19 de dezembro de 2010

petição online

Medicamentos sem preço põem em causa o direito à informação dos consumidores

Se estiveres interessado/a em subscrever a petição online, podes fazê-lo AQUI

princeless - geração less

Our communication: wireless
Our phones: cordless
Our cooking: fireless
Our food: fatless
Our sweets: sugarless
Our labor: effortless
Our relations: fruitless
Our attitude: careless
Our feelings: heartless
Our politics: shameless
Our education: worthless
Our mistakes: countless
Our arguments: baseless
Our youth: jobless
Our ladies: topless
Our boss: brainless
Our jobs: thankless
Our needs: endless
Our situation: hopeless
Our salaries: less & less
Our protests: useless

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

.... há crise, e... crise

Bom Povo, uni-vos para ajudar este funcionário público que necessita desesperadamente de ajuda aqui.
Dai-vos pressa! Dai-vos pressa!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

encontro marcado hoje, no instituto superior técnico

isso mesmo, para os mais atentos - amantes da música clássica e do virtuosismo do pianista António Rosado acompanhado pela Orquestra do Norte - daqui a pouco, a menos de 3 horas, temos encontro marcado no Salão Nobre do Instituto Superior Técnico.
até lá!  :)

domingo, 28 de novembro de 2010

paparocas

O dia está solarengo e perfeito para o almoço de amigos, cá fora.
O cozinheiro, um verdadeiro gourmet, está desde muito cedo, a dar ares da sua graça, fechado na sua fortaleza, onde nem todos têm acesso. Pois... ugh.... só de se sentir a sua presença... plim! Plavlov!....e após várias tentativas de intrusão naquela maravilhosa cozinha, tento contentar-me com o saborear olfativo de vários odores misticos, deliciosos, que vão envolvendo, lentamente, todo este espaço...

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Ohio, 2040

09 de Outubro de 2040 vai ser dia de festa, no Rock & Roll Hall of Fame and Museum em Cleveland, no Ohio (e de mais outros dois locais).
Talvez inspirado ou reavivado pela obra Knowing, parece ter-se dado início à curiosa "Era das Capsulas", um misto de jogo e mistério que, desde sempre atraíu a mente humana.
Marco encontro convosco, lá!

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

As Marionetas ficaram mais pobres.
Faleceu hoje João Paulo Seara Cardoso, director artístico e fundador do Teatro de Marionetas do Porto

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

bread - the first one

Ontem, o tempo cinza e chuvoso convidava a ficar em casa.
Assim que, no aconchego do lar, dedicando-nos à culinária, optámos por experimentar fazer pão e um docinho apetitoso.
Os resultados foram surpreendentes.
O pão, como podem verificar, saiu fantástico!



E o docinho... bem.... eheheheheheh.... digamos que saiu um pouco doce demais  eheheheheh

sexta-feira, 16 de julho de 2010

the show must go on!

assisti à representação de fábulas fabulosas de millôr fernandes, no dia da estreia.
parabéns. gostei bastante e aconselho vivamente a ver.
um belo espectáculo para adultos, diferente, divertido. e o público, esse fica preso aos actores até ao final.
fiquei fã da nova versão do capuchinho vermelho  eheheheheheheh
para quem não sabe, um dos actores partiu uma perna em vésperas da estreia... pois é... mas the show must go on e, essa pernita partida parece ter sido o factor que poderá ter feito a diferença, pela positiva.
excelente trabalho! 5*



FÁBULAS FABULOSAS de Millôr Fernandes
16, 22, 23, 28, 29, 30 de Julho às 22H00, no Teatro Pax-Julia, em Beja
pela arte pública - artes performativas de Beja

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Esticou o braço apontando repentinamente o dedo e da sua face exaltava um misto de alegria espanto surpresa e excitação olhando para mim deu a mão arrastando-me enquanto verbalizava  é ele é ele vem é ele e epressou o passo  av. de roma fora levando-me a reboque  enquanto tentava acompanhar as passadas rápidas  firmes afinadas ao allegro da batida de um metronomo daquele homem alto esguiu e imponente mas mesmo fazendo o seu melhor a jovem viu-se obrigada a acelerar um pouco porque nessa altura as suas pernas não possuiam o comprimento actual pelo que correu correu tentando alcançá-lo mas o seu esforço não deu os frutos desejados e acabou por perde-lo de vista mas por força do destino viria a cruzar-se com ele mais vezes sempre que este homem decidia passar uns dias em lisboa e esses momentos tornaram-se calmos e únicos com o passar do tempo sempre no vává aquando da hora do pequeno-almoço e já lá vão dois anos e meio talvez três que não o viamos quando hoje fomos surpreendidas cerca das 12h50 com a notícia do seu falecimento.

sábado, 12 de junho de 2010

Andei durante esta semana à procura da J. Braz, para comprar uns saquinhos de tintas de alto fogo.
Com tanta loja a fechar fica cada vez mais difícil encontrar este tipo de tinta.
Aqui deixo a dica para que as procura (poderá encontrar igualmente chacotas, azulejos, louças e similares):

J. Braz C. Comercio de Artigos Cerâmicos, Lda
Rua Torres vedras, n 14 - Arm. 1
2605-876 Casal de Cambra
Tel/Fax 21.981.08.55

Boas compras! Bom trabalho!

quinta-feira, 10 de junho de 2010

quinta-feira, 3 de junho de 2010

have fun without spending money

Se está em Lisboa e deseja um pouco de sossego ao ar livre, proponho-lhe um passeio ao Jardim do Museu da Cidade e ao Jardim Bordallo Pinheiro (este último parte integrante do Museu da Cidade), ao Campo Grande.
O Museu da Cidade, que comemora este ano um século de existência, faculta entrada gratuita aos seus visitantes aos domingos.
Já os jardins são de acesso gratuito de terça-feira a domingo. E, ao visitá-los, poderá disfrutar de um projecto de Joana Vasconcelos, a partir de uma ideia de Catarina Portas: ...e se todos estes bichos e vegetais (vespas, caracóis, lagostas, sardões, cogumelos... que nasceram dos moldes existentes na Fábrica de Faianças Artísticas Bordalo Pinheiro) se reunissem numa bela garden party, num jardim que seria uma festa?
Fomos até lá e  enquanto disfrutámos o local, captámos algumas fotos que partilhamos convosco.

open your eyes

11 EXPRESSÕES USADAS PELAS MULHERES
( para aqueles que ainda não conseguiram atingir o seu verdadeiro significado, aqui deixo umas dicas)

"Chega": Esta é a palavra que as mulheres usam para encerrar uma discussão quando estão certas e tu tens que te calar.

"5 minutos": Se ela está a arranjar-se significa meia hora. "5 minutos" só são cinco minutos se esse for o prazo que ela te deu para veres futebol antes de ajudares nas tarefas domésticas.

"Nada": Esta é a calmaria antes da tempestade. Significa que ALGO está a acontecer e que deves ficar atento. Discussões que começam em "Nada" normalmente terminam em "Chega".

"Tu é que sabes": É um desafio, não uma permissão. Ela está a desafiar-te e nesta altura tens que saber o que ela quer... e não digas que não sabes!

Suspiro ALTO: Não é realmente uma palavra, é uma declaração não-verbal que frequentemente confunde os homens. Um suspiro alto significa que ela pensa que és um idiota e que só está a perder tempo a discutir contigo sobre "Nada".

 "Tudo bem!!!": Uma das mais perigosas expressões ditas por uma mulher. "Tudo bem!!!" significa que ela quer pensar muito bem antes de decidir como e quando vais pagar na mesma moeda pelo que fizeste.

"Obrigada": Uma mulher está a agradecer, não questiones, nem desmaies. Apenas diz "de nada". A menos que ela diga "MUITO obrigada" - isso é PURO SARCASMO e ela não está a agradecer por coisa nenhuma. Nesse caso, NÃO digas "de nada". Isso apenas provocará o "Esquece".

"Esquece": É uma mulher a dizer "Vai-te *****!!" (bip)

"Deixa estar, EU resolvo": Outra expressão perigosa, significando que uma mulher disse várias vezes a um homem para fazer algo, mas agora está ela a fazer. Isto normalmente resulta no homem a perguntar "mas afinal o que é que queres?". Para a resposta da mulher, consulta "Nada".

"Sabes, estive a pensar...": Esta expressão até parece inofensiva, mas usualmente precede os Quatro Cavaleiros do Apocalipse.

"Precisamos ter uma conversa!": Isso mesmo! estás a 30 segundos de levar com um belo par de patins...

Margem Sul State Of Mind

Deixo os meus parabéns a Diana Piedade e Rui Unas pela letra e pelo clip.
Excelente trabalho  :)

quarta-feira, 26 de maio de 2010

domingo, 23 de maio de 2010

day two

Depois do desencanto que foi o espectáculo da Shakira - uma bela voz e saber rodopiar o corpo (honra seja-lhe feita) decididamente não chega para de quem se espera que nos surpreenda! - neste segundo dia, quem se lembraria de colocar no alinhamento dos espectáculos, os Torvante ( ... Represas a envergonhar a classe) , após um concerto dado por Leona Lewis seguida de Sir Elton John...???!  Oh Céus!... Santa inocência...
Os nossos amigos brasucas têm decididamente de arranjar melhor assessoria relativamente à produção nacional.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

BONNIE & CLYDE

Há dois dias o final de tarde iniciou-se calmo.
A azáfama a que os jovens Bonnie & Clyde nos habituaram diariamente a partir das 19h, inexplicavelmente, não se verificou.
Até que, cerca das 21h30, uns ruídos quase imperceptíveis rompiam o silêncio e este estranho inicío de noite estava finalmente desvendado. Uma bela surpresa... um, dois, três, quatro.... parece que vislumbrávamos outro!... cinco lindos babys.
Mãe e pai babosos não descuidam as várias tarefas, sempre atentos e aconcegantes.
E estas duas últimas noites têm sido silênciosas, ternurentas, amorosas  :)
Vamos disfrutando deste descanso, porque daqui a umas semanas, toda a actividade noctivaga vai ser inevitavelmente potenciada não por dois, mas por sete pequenos gangsters.

sábado, 15 de maio de 2010

Café expresso animado

Novo passeio, bem cedo, pela marginal.
O céu, cinzento, sem vento.
O rio igualmente em tonalidades cinza, calmo, sem ondulação.

Hoje estava baixa-mar, podendo-se aperciar o contorno rochoso e repleto de vida que geralmente se encontra submerso.
Tirando três jovens que, àquela hora, jogavam ténis numa das praias e dois individuos que passeavam os seus felizardos cachorros, não se vislumbrava vivalma.

Porque o café com leite foi, nesta fresca manhã, servido de forma requintada, não resisto a deixar algumas imagens e um vídeo que vos ensina a fazer este miminho em casa, com o qual poderão presentear os vossos queridos familiares e amigos  ;)

E agora sim, umas dicas preciosas  :)
Divirtam-se!

quarta-feira, 12 de maio de 2010

O Fascismo Financeiro

O Fascismo Financeiro
Publicado na Visão em 6 Maio de 2010

Há 12 anos publiquei, a convite do dr. Mário Soares, um pequeno texto (Reinventar a Democracia) que, pela sua extrema actualidade, não resisto à tentação de evocar aqui. Nele considero que um dos sinais da crise da democracia é a emergência do fascismo social. Não se trata do regresso ao fascismo do século passado. Não se trata de um regime político, mas antes de um regime social. Em vez de sacrificar a democracia às exigências do capitalismo, promove uma versão empobrecida de democracia que torna desnecessário e mesmo inconveniente o sacrifício. Trata-se, pois, de um fascismo pluralista e, por isso, de uma forma de fascismo que nunca existiu. Identificava então cinco formas de sociabilidade fascista, uma das quais era o fascismo financeiro. Retomo o que então escrevi.

O fascismo financeiro é talvez o mais virulento. Comanda os mercados financeiros de valores e de moedas, a especulação financeira global, um conjunto hoje designado por economia de casino. Esta forma de fascismo social é a mais pluralista na medida em que os movimentos financeiros são o produto de decisões de investidores individuais ou institucionais espalhados por todo o mundo e, aliás, sem nada em comum senão o desejo de rentabilizar os seus valores. Por ser o fascismo mais pluralista é também o mais agressivo, porque o seu espaço-tempo é o mais refractário a qualquer intervenção democrática. Significativa, a este respeito, é a resposta do corretor da bolsa de valores quando lhe perguntavam o que era para ele o longo prazo: "Longo prazo para mim são os próximos dez minutos." Este espaço-tempo virtualmente instantâneo e global, combinado com a lógica de lucro especulativa que o sustenta, confere um imenso poder discricionário ao capital financeiro, praticamente incontrolável apesar de suficientemente poderoso para abalar, em segundos, a economia real ou a estabilidade política de qualquer país.

A virulência do fascismo financeiro reside em que ele, sendo de todos o mais internacional, está a servir de modelo a instituições de regulação global crescentemente importantes, apesar de pouco conhecidas do público. Entre elas, as empresas de rating, as empresas internacionalmente acreditadas para avaliar a situação financeira dos Estados e os consequentes riscos e oportunidades que eles oferecem aos investidores internacionais. As notas atribuídas - que vão de AAA a D - são determinantes para as condições em que um país ou uma empresa de um país pode aceder ao crédito internacional. Quanto mais alta a nota, melhores as condições.

Estas empresas têm um poder extraordinário. Segundo o colunista do New York Times, Thomas Friedman, "o mundo do pós-guerra fria tem duas superpotências: os EUA e a agência Moody's". Moody's é uma dessas agências de rating, ao lado da Standard and Poor's e Fitch Investors Services. Friedman justifica a sua afirmação acrescentando que "se é verdade que os EUA podem aniquilar um inimigo utilizando o seu arsenal militar, a agência de qualificação financeira Moody's tem poder para estrangular financeiramente um país, atribuindo-lhe uma má nota".

Num momento em que os devedores públicos e privados entram numa batalha mundial para atrair capitais, uma má nota pode significar o colapso financeiro do país. Os critérios adoptados pelas empresas de rating são em grande medida arbitrários, reforçam as desigualdades no sistema mundial e dão origem a efeitos perversos: o simples rumor de uma próxima desqualificação pode provocar enorme convulsão no mercado de valores de um país. O poder discricionário destas empresas é tanto maior quanto lhes assiste a prerrogativa de atribuírem qualificações não solicitadas pelos países ou devedores visados. A virulência do fascismo financeiro reside no seu potencial de destruição, na sua capacidade para lançar no abismo da exclusão países pobres inteiros.

Escrevia isto a pensar nos países do chamado Terceiro Mundo. Não podia imaginar que o fosse recuperar a pensar em países da União Europeia.

texto de Boaventura de Sousa Santos
 
Boaventura de Sousa Santos é Professor Catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e Distinguished Legal Scholar da Faculdade de Direito da Universidade de Wisconsin-Madison e Global Legal Scholar da Universidade de Warwick.
 
Texto enviado por José Ginja

Good morning

É um deleite para a alma ver amigos renovados, com uma nova energia, horizontes ampliados.
A noitada, no início da semana, passada em amena conversa, tem-me custado uma semana semi-sonolenta, a tentar acertar soninhos porque, decididamente, não sou uma criatura noctivaga  eheheheheh
;)

sábado, 8 de maio de 2010

Let's play

Quer terminar um contrato com uma operadora TV?
Ou simplesmente poupar com a sua operadora, baixando o valor a sua factura mensal?
Aqui deixo algumas dicas

Para quem quiser terminar com um serviço de comunicações, neste caso que envolva disponibilização de sinal para televisão, internet e/ou telefone, tenha em atenção as condições contratuais geralmente camufladas em letrinhas minusculas.
Ou seja, se desejar terminar com o serviço da ZON (foi o meu caso), faça-o até ao dia 20 do mês que deseja suspender o serviço. Se o fizer a partir do dia 21, e mesmo que não se utilize do sinal, a empresa cobra-lhe o mês inteiro.
Eu pedi a suspenção a dia 01 e apresentaram-me uma factura para pagar o mês inteiro. Roubo? Sem dúvida.
Ah, mas aqui vai uma dica. Não gaste nem tempo nem dinheiro a telefonar para o apoio a cliente a perguntar se lhe baixam o tarifário, porque não lhe vão satisfazer o pedido.
Em vez disso, escreva directamente uma carta a desistir do serviço. Espere uma semaninha, e antes que ela termine vai receber um telefonema do chamado serviço de retenção de clientes a oferecerem-lhe mundos e fundos e, imagine-se... a mim até me baixavam 25 euro/mês a factura - contas feitas correspondia a menos 300 euro por ano -, ofereciam gratuitamente os canais Premium por 12 meses e uma box HD que gravava e tinha outras paneleirices (sem aluguer, a ficar desde o primeiro momento minha propriedade).

Na parte que me toca mandei-os dar uma volta porque acho que nos andam a roubar a todos, mas se você que está a ler este post for cliente ZON ou de outra qualquer operadora, faça o que lhe digo e certamente vai poupar uns valentes euritos.
Divirta-se  ;)

segunda-feira, 3 de maio de 2010

sábado, 1 de maio de 2010

Amores e Sabores

Por puro acaso tropecei hoje neste blog e digo-vos que, embora já não me reveja a comer a maior parte dos pratos apresentados, é sem dúvida fonte de inspiração.
E os doces..... ai, ai, ai.... eheheheheh ;)
Parabéns Nanda!

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Não sei se também aconteceu convosco, mas madruguei no dia de hoje.
Não por ter ficado retida, em terra, por cancelamento de um qualquer voo, fruto da diversão de um vulcão islandês que decidiu presentear-nos com alguns “olá”, comunicando com todos nós. Mas simplesmente porque acordei bem cedo.

O início da manhã pedia algo diferente e seria pecado deixar de apreciar o mar e o rio, pelo que optei por fazer a marginal, sentir e absorver a força as águas, do vento, da pouca chuva que caia.
Imagens e sensações maravilhosas, a reter, numa manhã de céu cinza, onde comunguei com as forças da natureza compassos de uma música de rara beleza.

No regresso a Lisboa, vislumbravam-se, através da névoa, grandes embarcações, iniciando calmamente a sua saída, Tejo fora.
Nas praias, caterpillars procediam à transferência de areias, resguardando-as, com o intuito de as preservar das forças das marés.
Acariciadas pela batuta de Zéfiro, em Carcavelos, as palmeiras presentearam quem por lá passou com um bailado único. E o rio parecia regurgitar na zona de rebentação.
O relógio do tabelier marcava 8h04 am já cerca da Baía dos Golfinhos. E, em marcha moderada, os automobilistas contemplavam um rio fervilhando onde, ao longe, um ponto amarelo obrigava fixar o olhar - uma prancha de windsurf brincava com o vento naquela ondulação invulgar. E pensei nesse momento que não tinha sido a única a acordar cedo respondendo ao chamamento da natureza....e na felicidade que estaria a experimentar aquele/a que, bem afastado de terra, velejava, longe de tudo e de todos, a alta velocidade.

Ao longo da marginal homens e mulheres vestidos de verde desentupiam valas.
E chegada a Paço d’Arcos, a meio do Tejo, rompendo o céu cinzento, belos raios de sol iluminaram as águas por breves instantes.
Parecendo como que plantadas, rio acima, algumas das pequenas embarcações tinham sido arrastadas para além do pequeno porto de abrigo de Santo Amaro.

Finalmente Lisboa que, embora cinzenta e chuvosa àquela hora da manhã, começou a clarear no início da tarde.

Um dia fabuloso com uma energia muito especial.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Bolachas de Milho

Para aqueles que sofrem de alergias a vários alimentos, aqui fica uma receita de bolachinhas de milho, sem glútem nem derivados de leite.

BOLACHAS DE MILHO

Ingredientes:
200g de farinha de milho (branca e fina, tipo 70);
200g de açúcar;
125g de margarina *;
1 ovo;
Raspa de limão;

Preparação:
Amasse a margarina com o açúcar, junte depois o ovo e a seguir a raspa de limão e a farinha de milho; misture bem, faça uma bola com a massa e depois estenda-a até à espessura de 3mm, aprox., polvilhando com farinha sempre que necessário, para não se pegar ao rolo nem à mesa (com as medidas exactas desta receita a massa pode ficar um pouco mole para ser trabalhada com o rolo; se isso acontecer junte mais farinha de milho até obter a consistência desejada).
Depois de estendida a massa, pode riscá-la com as costas de um garfo (apenas se desejar esse efeito decorativo) e corte as bolachas, com o corta-bolachas, ou utilizando um copo com o diâmetro desejado. Retire-as com uma pazinha fina e coloque no tabuleiro previamente untado com margarina e polvilhado de farinha de milho.
Pode polvilhar as bolachas com açúcar, se quiser (ficam mais saborosas), e leve-as depois a cozer em forno bastante quente, entre 10 a 20 minutos. Depois retire-as e descole-as com cuidado.
Guardam-se só depois de frias.

*Das marcas mais comuns de margarina, a becel light é a única cuja composição é exclusivamente vegetal (não tem soro de leite).

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Chegada

Para familiares e amigos, in first hand, aqui fica a info:
       Ei-la finalmente chegada ao aeroporto da Portela.
                                                                     Oh yes!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Feliz Aniversário

Que pena não poder estar aí para a janta.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

tenho uma mensagem para ti

Há quem consiga transmitir uma mensagem de forma simples

sábado, 3 de abril de 2010

FUNERAL BLUES

Stop all the clocks, cut off the telephone,
Prevent the dog from barking with a juicy bone,
Silence the pianos and with muffled drum
Bring out the coffin, let the mourners come.

Let aeroplanes circle moaning overhead
Scribbling on the sky the message He Is Dead,
Put crêpe bows round the white necks of the public doves,
Let the traffic policemen wear black cotton gloves.

He was my North, my South, my East and West,
My working week and my Sunday rest,
My noon, my midnight, my talk, my song;
I thought that love would last for ever: I was wrong.

The stars are not wanted now: put out every one;
Pack up the moon and dismantle the sun;
Pour away the ocean and sweep up the wood;
For nothing now can ever come to any good.
 
[W.H. Auden, 1936]

quarta-feira, 31 de março de 2010

Possuo um portátil que adquiri nos USA, há uns anos atrás.
Trata-se de um Gateway que, para além de ter sido extremamente barato em relação aos preços praticados por máquinas idênticas em Portugal, nunca me deu problemas. Trabalha diariamente uma base de 10/12 horas diárias e mantém uma performance espectacular.
Depois de lhe ter viciado a bateria, fiquei dependente da fonte de alimentação através do respectivo transformador. E este, com tanto passeio, acabou por claudicar após uns belos anos de vida.
Até aqui tudo dentro da normalidade porque, como é do senso comum,  tudo tem o seu tempo útil de vida.
Obrigada a comprar um outro transformador, optei por um tipo universal que só durou 6 dias (ughhh... como estou arrependida de não ter mandado vir um de origem!) . Tudo porque o pino que faz a conexão do cabo ao portátil se partiu – os carregadores universais vêm equipados por uma panóplia de pinos que se adaptam a todo e qualquer entrada de pc, mas apenas um nos serve.
O facto, só por si pareceu-me estranho. Não ando propriamente a maltratar o equipamento, mas coloco a hipótese de ter havido algum defeito de fabrico.

Mais uma vez, fiquei privada de uma parte da minha vida que se encontra dentro deste bichano, e isso sim, transtorna verdadeiramente quem necessita de trabalhar.
Um amigo indicou-me uma super casa de equipamento electrónico, no Rossio, e lá me dirigi tentando arranjar a pequena peça que se tinha danificado.
Simplesmente não existia.
Mas o simpático funcionário propôs-me duas opções para resolver a situação:
A) comprar outro transformador por sensivelmente 50,00 euro
B) adquirir um pino diferente por 0,20 centimos e tentar arranjar alguém que o adaptasse ao cabo existente.

Agradou-me a opção B, e como podem verificar, o equipamento está 5 estrelas  ;)

segunda-feira, 29 de março de 2010

Cristina

Chama-se Cristina. E foi a primeira vez que nos vimos ou falámos. Uma jovem senhora de aspecto encantador, face jovial e uma educação esmerada. Esteve cá em casa durante sensivelmente uma hora e, no final de tratarmos do negócio que proporcionou este encontro, firmado o respectivo contrato, ofereceu-se para ajudar a desencaixotar alguns dos livros.

Achou estranho o súbito e prolongado ruído que emergiu de uma das assoalhadas. Mas mais não era que Bonnie & Clyde em exercício, experimentando o seu novíssimo aparelho vocacionado para ginasticar os membros que, depois de alguns meses de espera, fora finalmente entregue há uns dias atrás. Agora, pensando melhor sobre o assunto, torna-se urgente regular o dito, sob pena de ninguém conseguir dormir com tamanha barulheira caso estes jovens decidam praticar noite fora.

Cristina gostou do cadeirão.
E desta sala nonsence.
Do ambiente.
E até da parelha de gangsters.
Faz questão em cá passar novamente amanhã.
Será muito bem vinda.

domingo, 28 de março de 2010

petit à petit, l’oiseau fait son nid

O atelier começa, aos poucos, a tomar forma.
Amanhã é dia de ir até ao KKKKKKK (ia dizer o nome do estabelecimento, mas passo a pub) escolher alguns materiais.
Depois é uma questão de combinar o trabalho com o pedreiro e um amigo, que se prontificou a fazer as vezes de um canalizador.
Os bons amigos, os verdadeiros, continuam sempre atentos, presentes, e fazem questão em ajudar naquilo para que estão, ou não, vocacionados. Estou curiosa em relação a esta epopeia que envolverá canos, torneiras e água... provavelmente muita, muita água.... eheheheheheh....

O pequeno jardim fica para segundas núpcias, onde está prevista a implantação de tapetes de relva natural e, claro está, entre outras, as minhas flores preferidas – as doces, campestres, coloridas e aromáticas freesias.

A casa continua em mutação - o percurso comparo-o ao de uma larva, que cresce, constrói o seu casulo e espera o tempo necessário para se tornar uma borboleta (se entretanto não morrer durante o respectivo processo de transformação).
E se há algo que compreendo é o tempo de cada um, ou se preferirem, o actualmente denominado timing.
Costuma-se esperar que determinada pessoa reaja de determinada maneira a uma situação específica, o que a meu ver já por si é uma premissa errada, mas o tempo, esse, raramente é respeitado.
Espera-se que o tempo de reacção seja igual ou parecido de alguma forma ao nosso, porque essa é a nossa medida standard. Nada de mais errado. Há que saber esperar. Ou, no caso inverso, tentar perceber e aceitar um tempo de reacção mais acelerado que o nosso.

Quem inventou a noção de tempo (tempo para comer, tempo para dormir, tempo para trabalhar, tempo para tomar banho, tempo para vestir, tempo para estudar, tempo para namorar, tempo para brincar, tempo para ler, tempo para os amigos, tempo para espairecer, tempo para preguiçar, tempo para cusculhar(*), tempo para comunicar, tempo para o ciberespaço, tempo para o noticiário, tempo para arrumar, tempo para limpar, tempo para comprar, tempo para relaxar, tempo para amar, tempo para não fazer nada, tempo para não pensar, tempo para contemplar, tempo para pintar, tempo para... para... para...) lixou isto tudo! eheheheheheh

Isto tudo para vos dizer que,  petit à petit, l’oiseau fait son nid.



(*) termo inexistente mas que julgo poder vir a ser, se é que já o não foi,  adoptado pelo sociólogo José Machado Pais.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Já se começa a poder circular pela sala.
Estou a meio do décimo oitavo caixote e ainda não me atrevi a abrir nenhuma caixa de cd's.
Aqui, a questão é ir arrumando as obras à medida que vão vislumbrando luz [fotografia, teatro, cinema, música, literatura, artes visuais, dicionários...].
Ainda há muito trabalho pela frente.

Passámos pelo Coliseu, para ouvir os Tangerine Dream, uma banda de Berlim, formada em 1967, por Edgar Froese.
Uma sala a meio gás, com uma plateia de indivíduos, na sua maioria, do sexo masculino e meia idade. Curtiam(*) aquela onda instrumental como que revivendo épocas passadas, reavivando memórias saborosas das suas vidas.
Impressionou-me saber que, em 30 anos, esta banda gravou cerca de 100 álbuns. Uma indubitável fertilidade musical.
Pessoalmente, aquelas sonoridades relaxaram-me de tal maneira que adormeci. E houve quem o provasse captando a respectiva imagem no seu telemóvel.
Ops! Estas tecnologias são implacáveis e não deixam margem para dúvidas eheheheh



(*) curtir
(origem controversa)
v. tr.
1. Preparar (peles, couros) para os tornar imputrescíveis.
2. Remolhar (matérias têxteis) para as abrandar e lhes poder separar as fibras.
3. Conservar (alimentos) em líquido adequado. = curar
4. Queimar a pele por exposição ao sol ou ao vento.
5. Fig. Suportar sofrimento ou situação penosa. = aguentar, padecer, sofrer
6. Fig. Tornar mais forte, mais resistente. = calejar, endurecer
7. Infrm. Ressacar.
v. tr. e intr.
8. Infrm. Sentir prazer ou satisfação. = deleitar-se, gostar
9. Infrm. Trocar carícias sexuais.
in: http://www.priberam.pt/

sábado, 20 de março de 2010

Há umas largas semanas atrás, numa única manhã, a sala foi invadida por caixotes.
Muitos caixotes de cartão, pesados, repletos de muitos livros e muita música.
Saltitamos, desde então entre estas montanhas de cultura contida.
E sentimo-las gritar, em desespero de causa, para serem libertadas.
Querem que as tomemos nas mãos e saboreemos tudo o que têm para nos oferecer.

Hoje, mais do que nunca, sinto-as palpitar à minha frente. Talvez por se terem apercebido que o pequeno quarto contíguo já está preparado para as receber.
É tempo de lhes proporcionar o respeito merecido.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Ontem, mais uma vez, disfrutei de uma paisagem alentejana verdejante.
E do prazer que se tem em observar essa mesma paisagem, em viagem.
Os grandes ninhos cedo impuseram a sua presença. E em cada um, não apenas uma, mas cegonhas aos pares. Seus corpos, juntos, sem expepção.
Também os haviam sós, os ninhos, como que deixados ao abandono ou simplesmente à espera de quem chega a casa um pouco mais atrasado. Mas, os habitados, sempre, como disse, por um par destas majestosas aves.
Talvez tivesse sido da hora porque não me recordo de o ter presenciado noutra qualquer altura, nem em tantos quilómetros.

E ao observar, abrandar, parar, acelerar, senti novamente o gozo de uma viagem a solo. O quão libertador é. A alegria de disfrutármos de nós próprios. A opção de interagirmos ou não com o que nos rodeia.
Desligar. Apenas desligar e disfrutar o eu.
Ligar. Ligar e disfrutar de tudo. De tudo ou de nada. Ou de algo em particular.

A noite avançou, amena. E deu lugar ao encontro de um grupo de pessoas que encheram uma sala e, únidas por vários interesses, partilharam uma performance invulgar.
O silêncio deu lugar às palavras... Essas palavras de quem me era e continua a ser desconhecido. No entanto pareceram-me tão familiares e actuais. Num discurso fluido, sem rodeios. Palavras de alguém a quem vejo desaparecer lentamente, engolido por águas mornas, lodosas, e a quem faltou um outro alguém que, com uma mão firme, o agarrásse e emergisse para a vida. A vida como eu a entendo, especial, única, a que explode de dentro de nós e contagia, como de um virus se tratasse, os que connosco se cruzam.

No final, um porto de honra juntou aqueles que quizeram conviver um pouco dando um dedo de conversa. Momentos belos de troca e partilha. Faces mais ou menos vincadas de olhares doces e lábios que emitiam mais palavras. Palavras de homens desconhecidos. Vivos. Interessados em partilhar ideias. E ouvidos. Ouvidos por ouvidos que ouviam. Que ouviam e queriam ouvir. Sem pressas. Nem mesmo com dado o adiantado da hora.

O regresso foi solitário. Cat Stevens e a dupla Simon Garunkel foram os primeiros a invadirem o habitáculo. E não tardou que tivesse que elevar o volume do rádio para manter um nível de atenção razoável porque, a paisagem, essa, estava monotonamente negra. Talvez me tenha cruzado, no sentido em que seguia, por seis viaturas nos primeiros 2/3 do caminho.

Entrei numa Lisboa iluminada, adormecida.

terça-feira, 16 de março de 2010

terça-feira, 9 de março de 2010

run away

E quando um amigo de uma irmã nos convida a uma bela estadia no Algarve, isso é..... simpatia!
Tempo ameno, solinho q.b. e acima de tudo, muito boa disposição.
Os livros, o portátil e demais apendices não chegaram a sair da mochila eheheheh
Um único senão: ninguém se lembrou de levar uma máquina fotográfica.
Muito agradecidas ao anfitrião pelo belo passeio que nos proporcionou.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

suicidemo-nos nas palavras

Não se trata de um clube de suicídio literário mas sim de uma performance poética com poesia de Ruy Belo.

Organizem-se.
Vai uma boleia para assistir a Suicido-me nas Palavras, em Beja, pela companhia Arte Pública?
Em cena no Pax Julia, a partir de dia 18 de Março.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

O regresso  foi calmo.
Aterrámos suavemente, quase sem dar conta do ponto de contacto com terra firme.
E à chegada o espanto!
O que parecia longínquo, inatingível, quase improvável, acontece à velocidade da luz, num turbilhão de desafios e oportunidades inimagináveis. Uau!
2010 apresenta-se fértil, enérgico, mágico.